Visita à Capela Magdalena, sitio do cravista Roberto de Regina
Nosso grupo ficou maravilhado com o que viu e ouviu. Descrever nossa experiência do momento é bastante difícil, tal a quantidade de pormenores que ficou gravado na mente de cada um. Desta forma, este resumo pretende apenas registrar alguns dos momentos vivenciados.
Fomos recebidos, com luz de tochas e pessoas vestidas à moda antiga. Infelizmente uma chuva fininha impediu o passeio pelo lindo jardim. Logo na entrada foi servida uma cachaça de frutas, bastante apreciada por todos.
As paredes da Capela Magdalena foram pintadas pelo próprio Roberto de Regina. Ele explicou que quando se recebe a música como um grande presente de Deus é preciso embrulhar este presente. Um dos motivos na parede são os pais dele e a capela foi chamada de Magdalena por causa do nome de sua mãe.
O concerto de cravo apresentou várias peças, de diferentes épocas, compositores e países. Roberto explicou cada uma delas e exemplificou as diversas nuances, inclusive explicando o que se entende por florear uma música. Após o concerto Roberto de Regina agraciou-nos com sua especial atenção, dedicando um longo pedaço de seu tempo, respondendo perguntas e mostrando as peculiaridades do cravo (todo em madeira, com 2 teclados que se agrupam e traves que alteram substancialmente o som produzido). Impressionante como o órgão reproduz o som de diversos instrumentos, tais como guitarra e fole.
Informou também que o piano não foi uma melhoria do cravo e sim um instrumento bem diferenciado para atender as necessidades da época e que mesmo após o advento do piano os compositores continuaram escrevendo suas músicas para o cravo.
O jantar, delicioso e muito elogiado, foi servido em mesas muito bem decoradas, chamando a atenção de todos, particularmente a dobradura dos guardanapos. Não faltou quem quis aprender e reproduzi-la. Como fechamento do mesmo um café acompanhado de taças de chocolate com licor de amarula.
Após o jantar a visita ao museu de miniaturas, em escala perfeita (algumas nem tão miniaturas, dado o tamanho) todas obras também do Roberto de Regina e com os respectivos registros (fotos, matérias publicadas, etc) das verdadeiras produzidas no mundo. O museu é composto de 3 partes distintas, A primeiro apresentando iniciando com as charretes e os primeiros carros produzidos, bem como sua evolução. A segunda parte contemplando trens e aviões. A terceira parte dedicada a capelas, catedrais e castelos.
Na verdade tivemos uma grande aula não só de música e arte como também da grandiosidade e multiplicidade de talentos de um homem que sempre buscou com firmeza seus objetivos de vida.
Para ver todas as fotos, clicar aqui
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